18/Jul/2025
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) recuou 1,65% em julho, após a queda de 0,97% em junho. O resultado anunciado foi uma queda mais acentuada que a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro, de recuo de 1,46%. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de julho, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 2,42%, acentuando a queda de junho, de 1,54%. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram alta de 0,13%, desaceleração em relação ao mês anterior, quando o índice subiu 0,28%. O INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,57% em julho, depois de subir 0,87% em junho. O IGP-10 acumulou um recuo de 1,42% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou positiva em 3,42%. O período de coleta de preços para o indicador de julho foi do dia 11 de junho a 10 deste mês.
As quedas nos custos com Transportes, apoiada no recuo do preço da gasolina, ajudaram a desacelerar a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) arrefeceu a alta a 0,13%, depois de 0,28%. Nos preços ao consumidor, o grupo de transportes exerceu influência decisiva na desaceleração do índice. O principal fator foi a queda no preço da gasolina, resultado do novo reajuste implementado pela Petrobras para as distribuidoras, impacto que se propagou diretamente aos preços praticados no varejo. Em relação ao mês anterior, seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Habitação (0,86% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,04%), Alimentação (0,11% para -0,12%), Vestuário (0,51% para -0,15%), Comunicação (-0,05% para -0,26%) e Transportes (-0,08% para -0,12%).
Todas as etapas de processamento do IPA registraram quedas acentuadas em julho, com destaque para o café em grão, e contribuíram para a queda de 2,42% do indicador do atacado dentro do IGP-10 de junho. Em julho, todas as etapas de processamento do IPA registraram quedas acentuadas, com destaque especial para o café em grão, que figurou entre os principais responsáveis por essa dinâmica. Quanto aos diferentes estágios de processamento, o grupo de Bens Finais saiu de recuo de 0,01% em junho para queda de 0,9% em julho. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de redução de 0,87% em junho para a taxa negativa de 1,29% em julho. O grupo das Matérias-Primas Brutas saiu de recuo de 2,98% em junho para queda de 4,21% em julho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.