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17/Jul/2025

Brasil envia carta aos EUA sobre as negociações

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta quarta-feira (16/07), que o governo federal enviou, na terça-feira (15/07), uma carta à gestão norte-americana de Donald Trump sobre o anúncio de tarifas contra o Brasil. Conforme descreve a publicação do MDIC, a carta critica a taxação, mas finaliza cobrando por respostas à busca por diálogo, o que estaria sendo tentado de forma oficial pela diplomacia brasileira desde meados de maio. A carta foi assinada pelo vice-presidente e Ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Nela, dizem que desde antes do anúncio das tarifas recíprocas, em 2 de abril, o governo "tem dialogado de boa-fé com as autoridades norte-americanas em busca de alternativas para aprimorar o comércio bilateral". Ponderam que a balança comercial entre os dois países tem sido favorável aos Estados Unidos.

"Para fazer avançar essas negociações, o Brasil solicitou, em diversas ocasiões, que os Estados Unidos identificassem áreas específicas de preocupação para o governo norte-americano”, apontam os ministros na carta direcionada ao secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e ao Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer. O texto segue dizendo que, mantendo a busca por acordos, o governo brasileiro apresentou, em 16 de maio, minuta confidencial de proposta contendo áreas de negociação nas quais poderiam explorar soluções. "O governo brasileiro ainda aguarda a resposta dos Estados Unidos à sua proposta." Por fim, afirmam que o Brasil permanece pronto para dialogar com as autoridades norte-americanas "e negociar uma solução mutuamente aceitável sobre os aspectos comerciais da agenda bilateral, com o objetivo de preservar e aprofundar o relacionamento histórico entre os dois países e mitigar os impactos negativos da elevação de tarifas em nosso comércio bilateral". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.