07/Jul/2025
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que Fundo Clima já recebeu US$ 2 bilhões no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas receberá outros US$ 2 bilhões neste ano, através de captações domésticas e internacionais feitas pelo Tesouro Nacional. Com isso, é possível fazer financiamento com taxas concessionais, na qual o Tesouro Nacional brasileiro assume o risco cambial, e permite financiar investimento em transição energética, desenvolvimento urbano, aumento de eficiência produtiva e descarbonização.
A mudança climática chegou e não é possível esperar e o Brasil é um dos países mais afetados pela transição climática. O setor agropecuário tem grande relevância na economia brasileira, sendo muito dependente do regime de chuvas. Além disso, as hidrelétricas também têm participação relevante na matriz energética do País, dependendo também do regime de chuvas. São três grandes desafios, três grandes transições. A transição climática e energética, a transição demográfica e a transição tecnológica. Quanto à transição demográfica, o BNDES defendeu mais investimentos na economia dos cuidados.
Sobre a inteligência artificial, é papel do governo administrar a transição tecnológica sem coibir o avanço da tecnologia em si. A IA (inteligência artificial) vai mudar bastante a vida das pessoas, destruindo empregos e gerando empregos. Essa transição gera ganhadores e perdedores. O BNDES trabalha para aproveitar janelas de oportunidade. A atuação é dois terços feita com taxa de mercado e um terço com taxas concessionais. Foi destacado que os financiamentos do NDB (banco dos Brics) ao BNDES que já chegam a US$ 1,7 bilhão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.