04/Jul/2025
O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar afirmou que não haverá necessidade de suplementação orçamentária para a subvenção do Plano Safra 2025/2026 da agricultura familiar. O custo ao Tesouro da equalização das linhas de crédito rural do Plano Safra da agricultura familiar será de R$ 9,5 bilhões ao longo de toda a temporada, incluindo o cumprimento de todos os prazos de financiamentos. Foi possível fazer um remanejamento para dar contas das necessidades de 2025 e 2026 sem suplementação orçamentária, pelo aumento de recursos da exigibilidade bancária e pelo escalonamento na distribuição dos recursos equalizados. Se não tivesse aumento da Selic, o custo seria menor. O escalonamento considerou a liberação histórica de recursos equalizados de 70% no primeiro semestre da safra e 30% no segundo semestre. A portaria do Tesouro de distribuição dos recursos equalizados vai prever a liberação dividida de julho a dezembro e até o final da safra.
O Departamento de Financiamento, Proteção e Apoio à Inclusão Produtiva Familiar destacou que a portaria do Tesouro deve ser publicada ainda nesta semana com os limites estabelecidos para distribuição dos recursos equalizados. Os limites aplicados levaram a cumprir a subvenção prevista dentro do espaço orçamentário para 2025. Em relação aos juros, foi necessário aumentar os juros de algumas linhas para fechar o montante de recursos para equalização dentro do orçamento previsto para a subvenção. Dentro da disponibilidade de R$ 9,5 bilhões de subvenção e do impacto das prorrogações que afetaram a disponibilidade de funding, não foi possível manter taxas de juros para soja e bovinocultura de corte. Porém, os juros foram mantidos para investimentos em avicultura, ovinocultura e produção de leite. Foi uma “ginástica” para compor isso e ainda manter os juros em várias linhas do Pronaf B, Pronaf Mais Alimentos, em maquinário pequenos e agroecologia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.