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04/Jul/2025

Mercosul: Brasil assume a presidência temporária

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (03/07), que pretende estudar a possibilidade de criar uma agência contra o crime organizado a nível do Mercosul, um pedido do presidente da Argentina, Javier Milei. Em seu discurso no encerramento da Cúpula do Mercosul, em Buenos Aires, quando recebeu de Milei a presidência temporária do Mercosul, Lula disse que os próximos seis meses (período de seu mandato) serão “de muito trabalho”. “Foram adotadas aqui em Buenos Aires declarações importantes, que a presidência brasileira se compromete a retomar e aprofundar. Estudaremos com afinco a possibilidade de criar uma agência contra a criminalidade organizada transnacional, como proposto pela Argentina”, disse o presidente.

“Também daremos seguimento à Declaração sobre Integração e Segurança Energética. A exploração unilateral de recursos naturais nas Malvinas, que condenamos hoje, sinaliza que a América do Sul não permanecerá à parte na corrida global por fontes de energia. Precisamos enfrentá-la unidos”, completou. O presidente Lula já havia dito em seu discurso durante a cúpula que o enfrentamento ao crime organizado é uma das prioridades para os países sul-americanos e que o Brasil vai mobilizar o Mercosul ampliado para aprimorar e aprofundar essa colaboração contra as organizações criminosas. O presidente brasileiro disse que vai “fazer sua parte” na presidência temporária do bloco e voltou a dizer que pretende assinar até o fim do ano o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.

O presidente também repetiu as prioridades da presidência temporária do Brasil à frente do bloco: fortalecer o comércio intrabloco e com parceiros externos; avançar no enfrentamento à mudança do clima e na transição energética; promover o desenvolvimento tecnológico da região; combater o crime organizado transnacional; e fortalecer os direitos dos nossos cidadãos, com participação social. Lula afirmou, ainda, que o Brasil assumiu a responsabilidade de sediar a COP30 em um momento de graves turbulências para o multilateralismo e que o apoio do Mercosul e de toda a América do Sul será imprescindível. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.