03/Jul/2025
De acordo com análise do Instituto JPMorganChase, um grupo crítico de empregadores norte-americanos enfrentaria um custo direto de US$ 82,3 bilhões devido aos atuais planos tarifários de Donald Trump, uma soma que poderia ser gerida através de aumentos de preços, demissões, congelamento de contratações ou redução das margens de lucro. A pesquisa é uma das primeiras a medir os custos diretos gerados pelos impostos sobre importação em empresas com receitas anuais de US$ 10 a US$ 1000 milhões, uma categoria que inclui aproximadamente um terço dos trabalhadores do setor privado dos Estados Unidos.
Essas empresas dependem mais que outras das importações da China, Índia e Tailândia, e os setores de varejo e atacado seriam especialmente vulneráveis às tarifas. Os resultados mostram compensações claras derivadas da mudança na política comercial, contradizendo as alegações de Donald Trump de que os fabricantes estrangeiros absorveriam os custos tarifários e não as empresas norte-americanas que dependem das importações.
Embora os impostos ordenados ainda não tenham aumentado a inflação geral, gigantes como Amazon, Costco, Walmart e Williams-Sonoma adiaram o possível ajuste ampliando seus estoques antes da entrada em vigor das taxas. A análise surge pouco antes do prazo de 9 de julho, estabelecido para fixar formalmente as chamadas tarifas "recíprocas" para dezenas de países. Se as tarifas iniciais de 2 de abril tivessem sido mantidas, as empresas analisadas pelo Instituto JPMorganChase teriam enfrentado custos diretos adicionais de US$ 187,6 bilhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.