25/Jun/2025
A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) defendeu o fortalecimento das fontes privadas de financiamento ao agro e pediu que o governo federal evite avançar com a tributação de instrumentos como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Sobre a Medida Provisória 1303/2025, que prevê tributação de 5% sobre os rendimentos de LCAs e outros papéis hoje isentos, a entidade defende que é importante que o governo não venha taxar esses novos mecanismos, porque, de alguma forma, são mecanismos que vão reduzir a pressão sobre o governo de recursos para a agricultura.
O crescimento do crédito privado é fundamental para reduzir a dependência do Tesouro Nacional no financiamento da produção rural. A expectativa é ter uma série de novos mecanismos que viabilizem o financiamento em uma escala maior e reduza a pressão sobre o Plano Safra. A expectativa é de que a atuação do Congresso Nacional reverta a taxação. A ampliação do relacionamento entre o agronegócio e o mercado de capitais deve ser uma prioridade para os próximos anos. Porém, as novas iniciativas privadas não podem ser inviabilizadas por tributações futuras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.