24/Jun/2025
O governo adota neste momento uma postura otimista para o Brasil em relação à escalada da guerra internacional, enquanto busca entender e absorver os detalhes do agravamento do conflito. No fim de semana, os Estados Unidos decidiram bombardear instalações nucleares do Irã, que tem contra-atacado Israel. Israel, por sua vez, está em ofensiva contra palestinos na Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, um confronto mais antigo segue no radar, que é o da Ucrânia com a Rússia, que já declarou estar preparada para ajudar o Irã.
Há um temor em todo o globo de que estes esses embates venham a desencadear em uma terceira guerra mundial. Nada, porém, está claro quanto ao rumo que as ações bélicas irão tomar nos próximos dias e semanas. O quanto devemos nos preocupar? São muitas as possibilidades. Para o mundo, desde nada até algo grave. Para o Brasil, provavelmente tons a menos, considerou uma autoridade brasileira que acompanha de perto o assunto. Ainda é difícil desenhar cenários porque, entre os dados que ainda não são de conhecimento público, está o de qual foi o efeito real do ataque dos Estados Unidos ao Irã.
Em princípio, das informações que chegaram até o momento, trata-se de um impacto limitado. Com isso, o Irã poderia fazer uma reação limitada que não obrigasse os Estados Unidos a uma nova rodada, com possibilidade de mais uma escalada. Nesse cenário, o Irã não acionaria a autorização dada pelo Parlamento para fechar o Estreito de Ormuz, o que levaria a um custo direto e elevado para o próprio país. Há algum espaço para a volta da negociação depois que Israel parar os ataques. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.