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17/Jun/2025

Preços de alimentos in natura recuaram em maio

Segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), elaborado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o varejo alimentício paulista registrou redução nos preços dos ovos, frutas, legumes e verduras em maio. O Índice de Preços dos Supermercados passou de elevação de 0,53% em abril para uma alta de 0,57% em maio. O subgrupo de produtos in natura arrefeceu de um aumento de 2,76% em abril para queda de 0,09% em maio. Os produtos in natura já acumulam uma deflação de 9,58% nos últimos 12 meses, enquanto o IPS tem alta de 7,15%.

Para os próximos meses, a expectativa é que os preços continuem diminuindo em decorrência da interrupção temporária das exportações de frangos e ovos após a detecção dos casos de gripe aviária no Rio Grande do Sul. Este cenário tende a reduzir a pressão inflacionária sobre o produto, que acumula alta de 23,86% nos últimos 12 meses. No mês de maio, as famílias pagaram 12,95% menos pelos legumes. A queda foi puxada pela retração nos preços do chuchu (-32,58%), tomate (-23,94%), abobrinha (-16,07%) e berinjela (-10,04%).

Os preços dos ovos também recuaram em maio, queda de 3,92%; os das verduras diminuíram 1,55%, e das frutas, redução de 0,31%. Os tubérculos aumentaram 15,57%. O aumento nos ovos observado nos meses anteriores pode ser atribuído a diversos fatores, entre os quais se destacam o encarecimento dos custos de produção e os efeitos de condições climáticas adversas, que reduziram a oferta e impactaram diretamente o equilíbrio entre oferta e demanda, tanto no mercado doméstico quanto no internacional, especialmente nos Estados Unidos.

No acumulado em 12 meses, a subcategoria legumes registra deflação de 16,69%; tubérculos, -30,31%; e frutas; -2,38%. Por outro lado, os ovos seguem 23,86% mais caros em 12 meses, e as verduras aumentaram 1,22%. As chuvas ocorridas nos primeiros meses de 2025 têm contribuído positivamente para o desempenho de diversas culturas. Em contraste, o ano anterior foi marcado por um período mais prolongado de estiagem, o que pressionou os preços para cima. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.