17/Jun/2025

Segundo o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), a recuperação de áreas degradadas, a promoção dos biocombustíveis e a regulamentação do mercado internacional de carbono estão entre os principais temas que o Brasil pretende defender na COP30. Está sendo construída uma pauta propositiva para mostrar que o Brasil pode liderar essa agenda com base em resultados concretos. A expansão da agricultura sobre áreas degradadas representa um ganho ambiental, uma virtuosidade econômica e vai ser muito bom do ponto de vista climático. O potencial do País na agenda de combustíveis renováveis também foi destacado. A Aliança Global dos Biocombustíveis pode ser colocada como referência na mensuração de metas do plano de mudanças climáticas.

Outro ponto que será levado à COP30 é a necessidade de se consolidar um mercado internacional de crédito de carbono. O Brasil já tem uma legislação, mas enfrenta uma dificuldade muito acentuada para negociar, porque não há uma base legal clara para esse mercado em âmbito global. A COP pode impulsionar esse avanço. Ressalta-se ainda o papel do agronegócio na agenda climática. O setor pode contribuir com a redução das emissões. A agricultura brasileira é sequestradora de carbono. As práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e a produção contínua ao longo do ano, são exemplos do avanço técnico e científico no campo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.