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16/Jun/2025

Dólar fecha em leve baixa na contramão do exterior

As tensões geopolíticas no Oriente Médio, após Israel atacar o Irã, impulsionaram o dólar ao redor do mundo na sexta-feira (13/06), mas no Brasil a moeda norte-americana perdeu força e depois retornou para perto da estabilidade ante o Real. Além da disparada no exterior dos preços do petróleo, produto importante da pauta exportadora brasileira, a perda de força do dólar ante o Real esteve relacionada à venda de moeda por alguns agentes, que aproveitaram as cotações mais elevadas do início da sessão. O dólar fechou praticamente estável, em leve baixa de 0,04%, a R$ 5,54. Na semana passada, a divisa acumulou baixa de 0,52% e, no ano, recuo de 10,32%.

Os mercados globais abriram a sexta-feira (13/06) com a notícia de que Israel havia lançado ataques em larga escala contra o Irã, tendo como alvo instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e comandantes militares. O Irã disparou mísseis contra Israel em retaliação. O novo foco de conflito deu força ao petróleo, que chegou a subir quase 9%, em meio às preocupações de que o Estreito de Ormuz, importante rota marítima de escoamento da commodity, entre o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, possa ser afetado. Investidores globais também buscaram a segurança do dólar, o que fez a moeda subir ante a maioria das demais divisas, incluindo o iene, o euro e a libra.

No Brasil, as tensões do Oriente Médio fizeram o dólar atingir a cotação máxima de R$ 5,59 (+0,93%). Com o dólar próximo dos R$ 5,60, alguns agentes aproveitaram para vender moeda, o que pesou sobre as cotações. Além disso, a disparada do petróleo acabou por favorecer o Real, fazendo o dólar retornar para perto da estabilidade ante a moeda brasileira. O Banco Central vendeu toda a oferta de 35.000 contratos de swap cambial tradicional. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,51%, a 98,175. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.