02/Jun/2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegou, na sexta-feira (30/05), que a China violou "totalmente" o acordo com os norte-americanos. Não foram fornecidos detalhes sobre o possível descumprimento. Segundo o republicano, a potência asiática estava correndo um "grave perigo econômico" antes da negociação com os Estados Unidos e, por isso, houve um diálogo entre os países. "Muitas fábricas fecharam na China e houve, para dizer o mínimo, 'agitação civil'. Eu vi o que estava acontecendo e não gostei, para eles, não para nós", afirmou Trump. "Fiz um acordo rápido com a China para salvá-los do que eu pensava que seria uma situação muito ruim, e eu não queria que isso acontecesse", acrescentou.
De acordo com Trump, o acordo fez com que a economia chinesa se estabilizasse e os negócios fossem retomadas normalmente, o que "todos ficaram felizes", mas a "má notícia é que a China o violou". "Isso tudo para ser o Sr. Cara Gentil", disse. Donald Trump afirmou ainda que vai falar com o presidente Xi Jinping e que espera resolver a situação. Trump também pontuou estar "muito feliz" com uma decisão judicial que manteve a validade de tarifas comerciais. "Tarifas são muito importantes para o nosso país. Os juízes tentaram tirar meu poder de presidente sobre elas", pontuou. "Agora vamos à Corte e vamos ganhar essa batalha".
O presidente argumentou que a política comercial exige rapidez, e que "demoraria meses até o Congresso concordar com as tarifas. Temos que ser rápidos". O republicano ainda voltou a defender seu projeto de lei tributário. "Ele corta gastos desnecessários, mas queria que tivéssemos mais. Quero fazer os maiores cortes de impostos da história deste país", declarou. Ele alertou que, sem a aprovação da proposta, "os impostos aumentarão em 68%". Segundo o presidente, o texto será ajustado nas próximas semanas em negociações com o Senado e a Câmara. Trump enfatizou a urgência em ampliar ou suspender o teto da dívida. "Se não ampliarmos a dívida, estaremos inadimplentes. Isso nunca aconteceu antes, e os democratas iriam adorar”, afirmou. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.