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29/May/2025

Plano Safra 2025/2026 robusto e seguro inovador

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a afirmar que o próximo Plano Safra, que começa em 1º de julho, será "mais robusto", apesar da dificuldade imposta pela taxa de juros elevada. É óbvia a dificuldade de construir o Plano Safra no volume que a atividade agropecuária necessita e com a Selic a 14,75% ao ano. A taxa Selic passou de 10,5% ao ano quando foi lançado o Plano Safra para os atuais 14,75% ao ano com perspectiva de elevação para 15% ao ano em junho, o que encarece o custo do Tesouro para equalização das taxas de juros das linhas subsidiadas.

O ministro citou a resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) da última semana, que eleva os percentuais obrigatórios de diferentes fontes a serem direcionados pelas instituições financeiras ao crédito rural como uma medida para ampliar o funding para o Plano Safra. As linhas dolarizadas serão ampliadas. O ministro afirmou estar confiante em entregar um Plano Safra mais robusto e um seguro rural mais inovador. O presidente Lula tem sido defensor do aumento do uso da política orçamentária para uma política pública mais eficiente, completou Fávaro.

No Plano Safra 2024/2025, o governo ofereceu R$ 76 bilhões para agricultura familiar, R$ 65,23 bilhões para médios produtores por meio do Pronamp e R$ 335,36 bilhões em recursos para demais produtores e cooperativas. O total disponível para a safra foi de R$ 476,59 bilhões. O ministro também comentou que a suspensão do Plano Safra em fevereiro deste ano durou poucos dias e ocorreu em virtude da ausência da aprovação do orçamento para este ano e da elevação da taxa básica de juros, a Selic.

O governo agiu rápido, editou uma Medida Provisória com crédito extraordinário, o que evitou a suspensão do Plano Safra. Em 2022, fato semelhante fez com o Plano Safra ficasse três meses paralisado. Nesta vez foram poucos dias. Ainda sobre crédito, Fávaro afirmou que o ministério trabalha na construção de uma linha de crédito via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiamentos de internet a satélite para propriedades rurais, como a Starlink. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.