29/May/2025
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a defender a obrigatoriedade da contratação de seguro rural por produtores que acessam as linhas de crédito rural subsidiadas, com recursos do Tesouro para equalização das taxas. Segundo o ministro, se o seguro fosse eficiente, não haveria endividamento porque o produtor seria indenizado porque as perdas foram por intempéries climáticas. Nos Estados Unidos, nunca se ouviu falar em prorrogação de dívidas, porque mais de 80% da área é coberta por seguro.
Uma das alternativas para o seguro rural é a universalização e, por isso, o ministro defende que seja obrigatória a adoção de seguro rural para produtores que utilizem o crédito subsidiado. Considerando o custeio, algo em torno de R$ 110 bilhões de recursos equalizados no País estariam cobertos se fosse obrigatoriedade do seguro para crédito subsidiado. O ministro defendeu que há necessidade de enfrentamento do tema do seguro rural, já que no modelo atual ele não cumpre sua finalidade. É algo que ainda deixa a desejar no Plano Safra. Se houvesse um seguro efetivo, não haveria renegociação de dívidas.
Entre as estratégias de ampliação do seguro rural, Fávaro citou a possibilidade de migração de parte de recursos do orçamento do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). O Proagro precisa de modernização. Em 2023, o governo usou R$ 10 bilhões do Tesouro para cobrir o Proagro. Ele defendeu ainda a ampliação do uso do seguro paramétrico no País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.