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27/May/2025

Índice de Confiança do Consumidor sobe em maio

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu 1,9 ponto em maio, a 86,7 pontos, na série com ajuste sazonal. Em abril, o indicador havia atingido 84,8 pontos. Com o resultado, a média móvel trimestral do índice subiu 1,0 ponto. Entre os componentes do ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,9 pontos, a 84,0 pontos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 1,0 ponto, a 89,1 pontos. A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou melhora da confiança em todos os quatro grupos pesquisados. O índice passou de 75,3 para 76,2 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100,00 enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 tiveram alta de 1,7 ponto na confiança, a 88,2 pontos. O indicador avançou de 88,0 para 91,0 pontos para famílias com renda entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00 e subiu de 88,9 para 91,5 pontos entre famílias com renda acima de R$ 9.600,00. A melhora da confiança do consumidor em maio é decorrente da resiliência da atividade econômica, com emprego ainda forte.

A terceira alta da confiança do consumidor parece sinalizar uma tendência de gradual recuperação das fortes perdas incorridas entre dezembro de 2024 e fevereiro deste ano, recuperando menos de 30% das perdas, motivada pela melhora tanto da percepção atual quanto das expectativas para os próximos meses. Em maio, a alta é disseminada entre as faixas de renda e impulsionada, principalmente, pela redução do pessimismo do indicador de situação financeira atual das famílias. Destaca-se o crescimento consecutivo, desde fevereiro, dos indicadores de situação econômica local em ambos os horizontes de tempo. Em maio, o Índice de Expectativas (IE) teve alta de 1,0 ponto, para 89,1 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,9 pontos, para 84,0 pontos. O quadro desenhado é resultado da resiliência da atividade econômica em 2025, com manutenção de um mercado de trabalho forte e uma inflação que, apesar de incômoda, não se apresenta de forma explosiva. Mesmo com a melhora do mês, o indicador segue refletindo um consumidor pessimista.

Quanto ao momento atual, a percepção sobre as finanças pessoais das famílias cresceu 4,0 pontos, para 74,6 pontos, e a percepção sobre a economia local aumentou 1,8 ponto, para 93,7 pontos. Entre as expectativas, o item que mede as finanças futuras das famílias subiu 1,6 ponto, para 87,4 pontos. O item que mede as compras previstas de bens duráveis caiu 0,7 ponto, para 77,2 pontos, e o que avalia as perspectivas para a situação futura da economia local teve elevação de 2,1 pontos, para 104,1 pontos. Houve melhora na confiança em todas as faixas de renda familiar em maio. O índice passou de 75,3 pontos em abril para 76,2 pontos em maio entre as famílias com renda até R$ 2.100,00 alta de 0,9 ponto, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800,00 tiveram elevação de 1,7 ponto na confiança, de 86,5 pontos para 88,2 pontos. O indicador passou de 88,0 pontos para 91,0 pontos entre as famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 alta de 3,0 pontos, e saiu de 88,9 pontos para 91,5 pontos, aumento de 2,6 pontos, no grupo com renda acima de R$ 9.600,01. A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 2 e 22 de maio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.