23/May/2025

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reafirmou que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) voltará a atuar na África. Em um primeiro momento, a Embrapa estará em Adis Abeba para levar pesquisas e criar um ambiente recíproco de informações e que acolham as demandas de todos os países da África para que possa ser feita a transferência dessas tecnologias, afirmou Fávaro, durante o encontro do II Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, com ministros de países africanos nesta quinta-feira (22/05).

A Embrapa terá um pesquisador sediado na África com foco na transferência de tecnologias agropecuárias. Um pesquisador da estatal será deslocado para a nova representação diplomática do Brasil em Adis Abeba, capital da Etiópia e sede da União Africana (UA). A empresa de pesquisa agropecuária atuou no continente africano até meados de 2016. O Brasil assinará seis memorandos de entendimento nesta quinta-feira (22/05) em temas agropecuários. Os acordos firmados são com Benin, Costa do Marfim, Etiópia, Nigéria e Quênia, sendo outros dois acordos sanitários com Benin e Malai. A ideia é construir com a Angola um termo de cooperação para que produtores brasileiros e angolanos ampliem a produção de alimentos e proteínas.

Calos Fávaro classificou de a reaproximação entre o Brasil e a África como definitiva. O ministro também sugeriu aos seus pares africanos a criação de fundo garantidor para alavancar a produção agropecuária local. Todos os países têm seu fundo soberano e as suas riquezas para garantir as operações. Um simples gesto de criar um fundo de aval para que tire o risco e a incerteza do mercado financeiro para financiar produtores e pode ser uma grande fonte de alavancagem e desenvolvimento da agropecuária nos países da África. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.