19/May/2025
Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na sexta-feira (16/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego cresceu de forma estatisticamente significativa em 12 das 27 Unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025. Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7,0% no primeiro trimestre de 2025. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 5,9% para 6,2% no período. No primeiro trimestre de 2025, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%). No primeiro trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos estados do Piauí (34%), Bahia (27,5%) e Alagoas (27,5%).
Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,3%), Espírito Santo (7,9%) e Mato Grosso (8,1%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 15,9% no primeiro trimestre de 2025. No primeiro trimestre de 2025, a taxa de informalidade no País foi maior nos estados do Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). Por outro lado, as Unidades da Federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%). No primeiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (32,2%) era menor que a de pretos (40,6%) e pardos (42,8). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (39,4%) do que entre mulheres (36,0%). No total do Brasil, a taxa de informalidade foi de 38,0% no primeiro trimestre de 2025. Apesar de a taxa de desemprego ter crescido em 25 das 27 Unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025, o avanço foi considerado estatisticamente significativo em apenas 12 delas.
As demais oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa. No primeiro trimestre, houve estabilidade na taxa de desemprego ante o trimestre imediatamente anterior no Amapá (em 8,7%) e no Distrito Federal (9,1%). Nenhum Estado teve queda na taxa de desemprego no período. Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7% no primeiro trimestre de 2025. O mercado de trabalho continua forte. O aumento na taxa é menor do que a média para primeiros trimestres. É o menor valor na taxa de desemprego para um primeiro trimestre desde o início da série. O resultado mostra que o mercado de trabalho foi capaz de absorver trabalhadores temporários contratados no quarto trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 5,9% para 6,2% no período. Apesar do aumento sazonal da taxa de desemprego, o Estado registrou uma abertura de 246 mil vagas com carteira assinada no primeiro trimestre.
São Paulo é o principal Estado econômico e está mostrando que o mercado de trabalho está aquecido, e com mais formalidade. Sobre as disparidades no nível de formalização no mercado de trabalho entre as diferentes regiões do País, foi explicado que a informalidade é maior nos Estados que têm uma menor complexidade econômica. No primeiro trimestre de 2025, a taxa de informalidade no País foi maior nos Estados do Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). Por outro lado, as Unidades da Federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%). Quanto ao desemprego de longa duração, o número de pessoas procurando emprego há mais de um ano foi o menor da série para primeiros trimestres: 2,214 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025, mais um indicativo da resiliência do mercado de trabalho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.