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16/May/2025

Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) realizaram na quarta-feira (14/05), em Pequim, o Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar. O evento reuniu autoridades e representantes de entidades brasileiras e chinesas de diversos segmentos do agronegócio. Segundo dados da ApexBrasil, o Brasil desempenha um papel central na segurança alimentar da China, respondendo por mais de 25% das importações agrícolas e pecuárias do país asiático. Foi destacada a importância da presença do setor empresarial nas discussões sobre o tema e reforçada a relevância estratégica da parceria com a China. Segundo o Ministério da Agricultura, a China é o maior parceiro comercial do Brasil.

No ano passado, a China comprou US$ 44 bilhões em produtos do Brasil, cerca de 30% de toda exportação do agronegócio brasileiro. Para se ter uma ideia, a China importou mais do que o dobro da União Europeia, segundo principal parceiro. Esses números mostram que, para a China, o Brasil também é estratégico. Trata-se de um caminho sem volta, de aproximação e união em prol da segurança alimentar global. A ApexBrasil destacou a construção de uma relação de longo prazo entre os países. O Brasil se coloca como parceiro confiável, estável e sustentável. A busca é por uma relação que vai além do comércio, uma relação de investimento mútuo, com mais investidores chineses no Brasil; e continuar investindo na China.

Representando o setor produtivo brasileiro, participaram do seminário a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ), a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a CropLife e o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe). Pelo lado chinês, estiveram presentes importadores e representantes da Câmara de Comércio do Governo da China para Importação e Exportação de Alimentos, Produtos Naturais e de Origem Animal (CFNA), do Centro de Promoção do Comércio Agrícola da China (ATPC), da Associação Chinesa de Comercialização de Frutas (CFMA), da Associação Nacional da China do Setor de Grãos (CNAGS) e da Associação Chinesa da Indústria da Carne (CMA).

Segunda maior economia do mundo, a China é hoje o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2024, o comércio entre Brasil e China atingiu um patamar histórico, com uma corrente de comércio de quase US$ 160 bilhões, resultado de exportações brasileiras de US$ 94,4 bilhões e importações de US$ 63,6 bilhões, gerando um superávit de US$ 30,7 bilhões, o que representou 41,4% do saldo comercial total do Brasil. O país se destacou como o maior fornecedor chinês de produtos essenciais como soja, carnes bovina e de aves, celulose, algodão e açúcar, reforçando seu papel estratégico na segurança alimentar da China. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.