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25/Apr/2025

China nega que esteja em negociação com os EUA

A China não está envolvida em negociações tarifárias com os Estados Unidos, afirmam autoridades chinesas, negando relatos de que as duas maiores economias do mundo teriam iniciado discussões comerciais. O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que o país e os Estados Unidos não realizaram consultas ou negociações sobre a questão tarifária, muito menos chegaram a um acordo. O governo chinês classificou as notícias sobre negociações entre Estados Unidos e China como "fake news". A mesma mensagem foi transmitida pelo Ministério do Comércio da China, que afirmou não ter mantido negociações comerciais com os Estados Unidos e pediu ao governo Trump que suspendas as tarifas unilaterais.

Quaisquer alegações sobre o progresso de negociações econômicas e comerciais entre China e Estados Unidos são infundadas e não têm base factual. A China está aberta ao diálogo com base no respeito mútuo. Se os Estados Unidos realmente quiserem resolver o problema, devem levar a sério as vozes racionais da comunidade internacional e dos setores nacionais e eliminar completamente todas as medidas tarifárias unilaterais contra a China. Os comentários vieram após o The Wall Street Journal publicar reportagem de que o governo Trump estaria considerando reduzir tarifas sobre as importações chinesas, em uma tentativa de aliviar as tensões comerciais.

O vice-primeiro-ministro da China He Lifeng destacou a necessidade de reconhecer plenamente a importância da facilitação do comércio e manter firmemente a política de abertura ao exterior, em discurso durante lançamento da Ação Especial para Facilitação do Comércio Transfronteiriço nesta quinta-feira (24/04). A iniciativa, que será implementada em 25 cidades chinesas, visa impulsionar a economia diante dos desafios globais, incluindo o aumento recente das tarifas dos Estados Unidos sobre produtos chineses. O país deve enfrentar a nova situação criada pelas tarifas norte-americanas e buscar soluções práticas para as empresas.

É preciso ampliar o apoio político, resolver questões práticas e impulsionar novos motores de crescimento no comércio exterior. O vice-premiê pediu maior eficiência nos portos e aduanas, com medidas para melhorar o ambiente de negócios e estimular a vitalidade comercial, reduzindo o impacto de choques externos. A China também pretende aprofundar intercâmbios internacionais, harmonizar regras e expandir seu "círculo de amigos" por meio de parcerias econômicas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou que pode rever tarifas comerciais dentro de "duas a três semanas".

Segundo ele, caso não haja acordo com determinados países ou empresas, os Estados Unidos adotarão tarifas "justas" de forma unilateral, como estratégia de proteção econômica. Em 9 de abril, Trump decidiu suspender por 90 dias as chamadas tarifas recíprocas, com o objetivo de abrir espaço para negociações bilaterais. Ele ainda mencionou a chance de um "acordo especial" com a China. O republicano admitiu ainda considerar a tarifa de 145% contra a China como "muito alta". Questionado se teria se preocupado com os efeitos dessa sobretaxa sobre os pequenos negócios norte-americanos, e, por isso, cogitado "reduzi-las", Trump negou.

Basicamente significa que a China não está fazendo negócios com os Estados Unidos porque a tarifa é muito alta. Trump afirmou que “se dá muito bem” com o presidente chinês Xi Jinping e que espera que possam fazer um acordo. Ainda, Donald Trump afirmou que realizou reuniões com a China na manhã desta quinta-feira (24/04), sem fornecer mais detalhes. O republicano não mencionou quem eram os representantes norte-americanos e chineses que teriam participado da conversa. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.