15/Apr/2025
INFLAÇÃO
A projeção para o IPCA de 2025 permanece em 5,65% pela terceira semana seguida. Está 1,15% acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, estava em 5,66%. A projeção para o IPCA de 2026 continua em 4,50% (colada ao teto da meta), pela terceira semana seguida. Um mês antes, estava em 4,48%. A projeção para a inflação de 2027 permanece em 4,0% pela oitava semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 aumentou de 3,78% para 3,79%. Um mês antes, estava em 3,78%.
No segundo trimestre deste ano, a expectativa é de que o IPCA some 1,18%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA aumentou 0,56% em março. Com isso, a inflação acumulada no primeiro trimestre de 2025 foi de 2,04%, a maior taxa trimestral desde o segundo trimestre de 2022 (2,22%). A projeção para o IPCA de abril passou de 0,48% para 0,47%. A estimativa para maio passou de 0,38% para 0,37%. A projeção para junho passou de 0,33% para 0,34%.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 passou de 1,97% para 1,98%. Um mês antes, era de 1,99%. A estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2026 passou de 1,60% para 1,61%, após três semanas de estabilidade. A previsão para o crescimento do PIB de 2027 permanece em 2,0%. Um mês antes, também era de 2,0%. A estimativa para 2028 ficou estável em 2,0% pela 57ª semana seguida.
JUROS
A projeção para a Selic no fim de 2025 permanece em 15,00% pela 14ª semana seguida, sugerindo que os juros terão de subir 0,75% acima do nível atual, de 14,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) tem elevado a taxa e já sinalizou um novo aumento, menor do que 1%, na sua próxima reunião, dos dias 6 e 7 de maio. Com isso, a Selic deve subir ao maior nível desde maio de 2006, no primeiro governo Lula, quando o Copom cortou a taxa de 15,25% para 14,75%. Nessa época, os juros estavam em queda depois de terem atingido 19,75% em maio de 2005, um dos maiores patamares do século 21. A projeção para a Selic no fim de 2026 se mantém estável em 12,50% pela 11ª semana consecutiva. A estimativa para o fim de 2027 continua em 10,50% pela nona semana seguida. A previsão para a Selic no fim de 2028 se mantém em 10,00% pela 16ª semana consecutiva.
DÓLAR
A estimativa para a moeda norte-americana no fim de 2025 permanece em R$ 5,90, após quatro semanas seguidas de queda. Um mês antes, estava em R$ 5,98. As projeções para a cotação do dólar no fim de 2026, 2027 e 2028 apresentam redução. A estimativa para o fim de 2026 passou de R$ 5,99 para R$ 5,97, a segunda baixa seguida. As estimativas para o fim de 2027 e 2028 caíram de R$ 5,90 para R$ 5,89 e de R$ 5,85 para R$ 5,84, respectivamente.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.