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11/Apr/2025

Morgan Stanley eleva a recomendação do Brasil

O Morgan Stanley melhorou a percepção em relação ao Brasil e acaba de elevar a recomendação das ações brasileiras para 'equal-weight', equivalente a neutro. O movimento vem cinco meses após o banco orientar os investidores a se desfazerem de ativos locais em meio aos temores com a situação fiscal do País. O Morgan Stanley destaca agora que enxerga oportunidades para ações brasileiras com foco na economia doméstica em meio aos riscos de uma guerra comercial global diante das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O Brasil poderia se beneficiar de uma mudança nas políticas internas e os incentivos agora parecem estar aumentando.

Taxas globais e locais mais baixas são positivas para ações com foco doméstico, enquanto o dólar norte-americano mais fraco fornece um impulso favorável para o País. Ventos contrários da economia global por conta da guerra tarifária de Trump, porém, continuam sendo os principais riscos para a economia brasileira. O menor crescimento global, em função de tarifas norte-americanas mais altas do que o esperado e seus efeitos sobre os preços do petróleo e de outras commodities, continua sendo um risco importante.

Os setores de energia e agricultura continuam sendo os principais pilares da tese de investimento do banco no Brasil e na Argentina. O banco afirma que segue 'cauteloso' com as ações da América Latina de um modo geral, e diz que ainda é cedo para ter convicções em meio às incertezas por conta do tarifaço de Trump. Na região, o Morgan Stanley mantém pilares temáticos de investimento nos segmentos de digitalização, energia, agricultura e nearshoring, que é a prática de relações comerciais considerando a proximidade dos países.

No caso da Colômbia, o gigante de Wall Street cortou a recomendação para 'underweight', ou seja, desempenho abaixo da média do mercado. O banco diz que realizou lucros no país após o forte desempenho do mercado no ano e reafirma preocupação com a trajetória fiscal da Colômbia. As tendências fiscais atuais podem sofrer em meio a um cenário de petróleo mais baixo. Chile e México tiveram suas indicações mantidas em 'overweight', que equivale a um desempenho acima da média do mercado, e 'equal-weight', respectivamente. O Morgan Stanley também reafirmou recomendação 'underweight' para o Peru, citando a incertezas sobre estímulos na China em meio à guerra tarifária. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.