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03/Apr/2025

Clima: transição do La Niña para a neutralidade

Segundo o Citi, a transição do La Niña para uma condição de neutralidade no Oceano Pacífico deve contribuir para um cenário climático mais estável e previsível nas regiões agrícolas do Brasil nos próximos meses. O afastamento do La Niña reduz o risco de secas prolongadas no País, favorecendo a ocorrência de chuvas regulares, conforme relatório com base em dados climáticos atualizados até 27 de março. De acordo com a análise, o último mês com La Niña confirmado foi fevereiro. Desde o início de março, não há mais anomalias de temperatura no Pacífico, o que marca a volta da neutralidade. A expectativa é que essa condição permaneça ao longo do outono, inverno e início da primavera, com mais de 50% de chance de continuidade. A previsão entre abril e junho é de chuvas próximas da média nas principais áreas produtoras do País, o que tende a favorecer o desenvolvimento do milho 2ª safra de 2025, além da colheita de cana-de-açúcar e café.

Porém, o excesso de chuvas no sul de Minas Gerais pode atrapalhar a colheita do café, enquanto a faixa litorânea da Região Nordeste pode enfrentar precipitação abaixo da média, com possível impacto na cana-de-açúcar. A primeira onda de frio do ano também começa a avançar sobre o País. Desde 31 de março, uma frente fria formada entre Argentina e Uruguai provoca queda de temperatura na Região Sul e em áreas da Região Sudeste. As temperaturas mínimas devem variar entre 12°C e 16°C e devem ocorrer no sul de Mato Grosso do Sul no dia 5 de abril. Essa massa de ar frio será localizada e não deve causar impacto significativo em outras regiões. Em março, a Região Sul do País registrou chuvas muito abaixo da média: 53,7 mm acumulados, o equivalente a apenas 35,8% do esperado. Na Região Centro-Oeste, os volumes também ficaram abaixo da média, mas foram melhor distribuídos. Mato Grosso acumulou 204,1 mm (79,9% da média histórica), seguido por Goiás (130,1 mm) e Mato Grosso do Sul (102,5 mm). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.