02/Apr/2025

Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dado o cenário geopolítico mais complexo, o Brasil está mais bem posicionado para liderar a transição climática, mas, ao mesmo tempo, tem mais risco porque sofre mais com o aquecimento global. A distribuição do aquecimento é diferente, se mundo aquece 3°C, o Brasil aquece 3,5°C. É preciso que haja um planejamento centralizado para transição energética. Precisa ter política pública senão é teoria dos jogos, cada um maximiza seu próprio lucro e todo mundo perde junto.

O novo cenário atrasa a transição em todo o mundo, mas dá ainda mais condições para que o País lidere a transição. Entre as vantagens competitivas, o Brasil tem relacionamento com todos os países das Nações Unidas, sem guerra com vizinhos há 150 anos, é o fato de ser o maior exportador líquido de alimentos do mundo. No caso da indústria, a precificação do carbono irá contribuir para que a transição avance. A Europa já sabe que vai precisar de aço verde e está fazendo PPA (contrato de longo prazo de energia) numa indústria que não tinha isso, porque percebeu que carbono vai ser precificado. O prêmio dos produtos verdes vai aparecer em algum momento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.