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01/Apr/2025

Focus: recuo na projeção do PIB e dólar em 2025

INFLAÇÃO

A projeção para o IPCA de 2025 se mantém estável em 5,65%, após duas semanas de queda. Está 1,15% acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, também estava em 5,65%. A projeção para o IPCA de 2026 está estável em 4,50%, colada ao teto da meta-, após duas semanas seguidas de alta. Um mês antes, estava em 4,40%. A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulada em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.

A projeção para a inflação de 2027 permanece em 4,0% pela sexta semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 se mantém em 3,78%. Um mês antes, era de 3,75%. O IPCA deve acumular alta de 1,42% entre março e maio deste ano. A inflação esperada é igual à da semana anterior e continua 0,10% acima da projeção do Banco Central, de 1,32%. A estimativa para março passou de 0,57% para 0,56%. A projeção para abril mudou de 0,49% para 0,48%. A expectativa para maio saiu de 0,35% para 0,37%, após cinco semanas de estabilidade.

PIB

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 caiu pela terceira semana consecutiva, de 1,98% para 1,97%. Um mês antes, estava em 2,01%. A estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2026 se mantém em 1,60% pela segunda semana seguida. Um mês antes, era de 1,70%. A previsão para o crescimento do PIB de 2027 subiu de 1,99% para 2,0%. Um mês antes, era de 2,0%. A estimativa intermediária para 2028 se mantém estável em 2,0% pela 55ª semana seguida.

JUROS

A projeção para a Selic no fim de 2025 permanece em 15,0% pela 12ª semana seguida, sugerindo que os juros terão de subir mais 0,75%. No dia 19 de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa de 13,25% para 14,25% e sinalizou uma nova alta, de menor magnitude, em maio. Com isso, o mercado espera que a Selic suba ao maior nível desde maio de 2006, no primeiro governo Lula, quando o Copom cortou a taxa de 15,25% para 14,75%.

Nessa época, os juros estavam em queda depois de terem atingido 19,75% em maio de 2005, um dos maiores patamares do século 21. A projeção para a Selic no fim de 2026 segue estável em 12,50% pela nona semana consecutiva. A estimativa para o fim de 2027 continua em 10,50% pela sétima semana seguida. A projeção para a Selic no fim de 2028 se mantém em 10,0% pela 14ª semana consecutiva. O Copom afirmou que, para além de maio, a magnitude total do ciclo será ditada pelo seu firme compromisso de convergência da inflação e dependerá da evolução do cenário.

DÓLAR

A projeção para a cotação do dólar no fim de 2025 registra queda pela terceira semana seguida, de R$ 5,95 para R$ 5,92. Um mês antes, estava em R$ 5,99. A estimativa para 2026 continua em R$ 6,00 pela 11ª semana consecutiva. A projeção para o fim de 2027 se mantém em R$ 5,90 pela quarta semana seguida. A estimativa intermediária para o fim de 2028 permanece em R$ 5,90, também pela quarta semana consecutiva.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.