25/Mar/2025
INFLAÇÃO
A projeção para o IPCA de 2025 registra queda pela segunda semana seguida, de 5,66% para 5,65%. Agora, está 1,15% acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, também estava em 5,65%. A previsão para o IPCA de 2026 subiu de 4,48% para 4,50%, já colada ao teto da meta. Um mês antes, estava em 4,40%. A partir de 2025, a meta passa a ser contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.
A estimativa para a inflação de 2027 permanece em 4,0% pela quinta semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 se estabilizou em 3,78%. Um mês antes, era de 3,79%. O IPCA deve acumular alta de 1,42% entre março e maio deste ano. Na semana anterior, as projeções indicavam inflação de 1,41% no período. A estimativa para março passou de 0,56% para 0,57%. A projeção para abril se mantém em 0,49%. A projeção para maio continua em 0,35% pela quinta semana seguida.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 registra recuo pela segunda semana consecutiva, de 1,99% para 1,98%. Um mês antes, estava em 2,01%. O PIB brasileiro cresceu 0,2% no quarto trimestre do ano passado. No acumulado de 2024, a economia teve alta de 3,4%. O carrego estatístico para 2025 é positivo em 0,8%. A estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2026 se mantém em 1,60%. Um mês antes, era de 1,70%. A previsão para o crescimento do PIB de 2027 caiu de 2,0% para 1,99%. Um mês antes, era de 2,0%. A estimativa para 2028 se mantém estável em 2,0% pela 54ª semana seguida.
JUROS
A projeção para a Selic no fim de 2025 permanece em 15,0% pela 11ª semana seguida. A estimativa sugere que os juros terão de avançar mais 0,75%, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que aumentou a taxa de 13,25% para 14,25% na semana passada e sinalizou uma nova alta, de menor magnitude, em maio. Com isso, o mercado espera que a Selic avance ao maior nível desde maio de 2006, no primeiro governo Lula, quando o Copom cortou a taxa de 15,25% para 14,75%. Nessa época, os juros estavam em queda depois de terem atingido 19,75% em maio de 2005, um dos maiores patamares do século XXI. A projeção para a Selic no fim de 2026 se mantém estável em 12,50% pela oitava semana consecutiva. A estimativa para o fim de 2027 continua em 10,50% pela sexta semana seguida. A projeção para a Selic no fim de 2028 se mantém em 10,0% pela 13ª semana consecutiva.
DÓLAR
A projeção para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu pela segunda semana seguida, de R$ 5,98 para R$ 5,95. Um mês antes, estava em R$ 5,99. A estimativa para 2026 continua em R$ 6,00 pela décima semana consecutiva. A projeção para o fim de 2027 se mantém em R$ 5,90. Quatro semanas antes, estava em R$ 5,92. A estimativa para o fim de 2028 permanece em R$ 5,90. Um mês antes, era de R$ 5,93.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.