19/Mar/2025
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,04% em março, após a alta de 0,87% em fevereiro. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram queda de 0,26% em março, ante uma alta de 1,02% em fevereiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 subiram 1,03% em março, após o aumento de 0,44% em fevereiro. O INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,43% em março, depois de subir 0,55% em fevereiro. Com o resultado, o IGP-10 acumulou um aumento de 1,44% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 8,59%.
O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) se desacelerou em todas as sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de março. No período, o índice como um todo desacelerou o ritmo de alta, de 1,22% para 0,95% na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de março. Os aumentos nos custos da energia elétrica (11,31%) e do aluguel residencial (3,32%) pressionaram a inflação ao consumidor medida IGP-10 de março. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou de uma alta de 0,44% em fevereiro para uma elevação de 1,03% em março.
No ranking de principais pressões figuraram também os itens gasolina (2,10%), condomínio residencial (2,25%) e café em pó (10,75%). Em relação ao mês anterior, cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Habitação (de -0,44% em fevereiro para 2,77% em março), Alimentação (de 0,87% para 1,31%), Vestuário (de -0,46% para 0,24%), Comunicação (de 0,08% para 0,40%) e Despesas Diversas (de 0,53% para 0,84%). Na direção oposta, as taxas foram mais brandas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,29% para -1,98%), Transportes (de 1,14% para 1,03%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,51%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.