11/Mar/2025
Com sete anos de atuação no mercado, a Grão Direto, plataforma de comercialização digital de grãos, deu mais um passo para consolidar sua oferta de serviços. A Fintech anunciou nesta segunda-feira (10/03) sua quarta rodada de investimentos, no valor de R$ 90 milhões. O aporte é liderado pela Kaszek, um dos maiores fundos de venture capital da América Latina. Metade do valor será investido na ampliação de soluções tecnológicas na plataforma da empresa, como a precificação e negociações em tempo real, avanços na digitalização do barter e ainda melhorias na inteligência artificial. A startup possui ferramenta própria, chamada de AIrton.
A outra metade do recurso será aplicada na expansão dos produtos e serviços financeiros ofertados pela Grão Direto, entre eles a antecipação de recebíveis, cartões de crédito com pagamento em grãos e crédito vinculado a contratos futuros. Essa nova rodada de investimento vem na esteira das anteriores, de promover a digitalização nas vendas de grãos. Esse é um negócio que movimenta muitos outros setores para além da porteira, e com o recurso será possível acelerar a estratégia e destravar outras frentes de atuação. O movimento de digitalização no comércio de grãos ganha cada vez mais adeptos. Prova disso é que as rodadas de captação conseguem angariar cada vez mais recursos. Na primeira captação, em 2018, foram R$ 2,3 milhões. Na terceira, feita em 2022, o montante saltou para R$ 40 milhões, até chegar aos R$ 90 milhões anunciados recentemente.
O produtor rural é extremamente aberto à inovação, mas ele só vai utilizar esse recurso se tiver certeza de que fará a diferença no dia a dia dele. A plataforma é simples e fala a língua do homem do campo. No ano passado, a Grão Direto viabilizou a negociação de 8 milhões de toneladas em grãos, como soja, milho e sorgo. Esse volume tende a crescer a partir do investimento aplicado na operação. Além da Kaszek, o aporte de R$ 90 milhões contou com a participação da área de venture capital do Bradesco, CME Ventures (subsidiária da Bolsa de Chicago), SLC Ventures (divisão de venture capital da SLC Agrícola) e Endeavor Scale-Up Ventures, além dos atuais investidores. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.