10/Mar/2025
Além de fraco, o fenômeno climático La Niña, que se estabeleceu em dezembro de 2024, deve ter curta duração, de acordo com Organização Meteorológica Mundial (OMM). O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno acontece a cada 3 ou 5 anos. Os monitoramentos da OMM indicam que há uma probabilidade de 60% das condições de temperatura do Pacífico Equatorial retornarem para a fase neutra no período entre março e maio.
Essa probabilidade aumenta para 70% entre abril e junho. A organização também aponta que, até o momento, a chance do El Niño se desenvolver entre os meses de março e junho é insignificante. Com expectativa de as temperaturas da superfície do mar se manterem acima do normal em todos os principais oceanos, a previsão da OMM é que as marcas continuem acima da média também em quase todas as áreas terrestres do planeta. Segundo a Climatempo, o cenário atual já reflete os efeitos de uma La Niña fraca e de curta duração. Mesmo sendo considerado um La Niña fraco, o fenômeno pode causar mudanças no clima, como já é esperado nas previsões sazonais.
Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são:
• Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;
• Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares;
• Tendência de tempo mais seco no Sul;
• Condição mais favorável à entrada de massas de ar frio, gerando maior variação térmica.
Fonte: G1. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.