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03/Mar/2025

Carlos Fávaro: governo não vai controlar exportação

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, garantiu a exportadores, empresários e entidades do agronegócio que o governo não vai adotar medidas de controle de exportações. Fávaro recebeu representantes do setor de açúcar e etanol, biodiesel e carnes e assegurou a eles que "isso não vai ocorrer". A medida é defendida por uma ala heterodoxa do governo como ação para enfrentamento da inflação de alimentos. A negativa à limitação de exportações foi repetida por Carlos Fávaro ao longo das três reuniões que teve com representantes do setor e se estenderam até a noite de quinta-feira (27/02). O tema foi um dos mais sensíveis levados pelos representantes do setor ao ministro, que temiam eventuais aplicações de cotas e taxações sobre as exportações, após crescer ideia neste sentido no entorno do Palácio do Planalto. Carlos Fávaro chamou o setor justamente para alinhar medidas viáveis de serem implementadas com potencial redução dos preços dos alimentos básicos com o objetivo de tirar da pauta medidas de controle das vendas externas.

Nos encontros, o governo pediu um aceno do agro com medidas concretas para baixar os preços dos alimentos. Além de Fávaro, outros representantes do governo estavam presentes na reunião com o setor produtivo. Também participaram dos encontros o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. Apesar da negativa do ministro, a medida continuar no radar de uma ala do governo, que defende medidas heterodoxas para o barateamento dos preços dos alimentos. A ideia é rejeitada pela equipe econômica, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério da Agricultura, que veem a proposta de "comércio administrado" como "descabida". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.