12/Feb/2025
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve subir 1,30% em fevereiro, ante alta de 0,16% em janeiro, puxado principalmente por energia e mensalidades escolares. Se confirmado, será o maior aumento mensal do indicador em quase três anos, desde março de 2022. A projeção considera três pontos. O primeiro é a reversão do desconto do Bônus de Itaipu na eletricidade, elevando as contas em quase 17% na comparação mensal. O segundo é um aumento sazonal nas mensalidades escolares, em cerca de 6,3% ante janeiro, com base nas altas vistas no IPC-S e IPC-Fipe. O terceiro, preços mais altos de combustíveis com o reajuste do ICMS, efetivo desde 1º de fevereiro. Também há um risco de alta para a previsão do IPCA em 2025, que está em 5,2%, devido principalmente à grande desvalorização do Real.
A possibilidade de ajustes nos preços domésticos da gasolina pode adicionar mais pressão inflacionária. Contudo, no momento estes riscos parecem relativamente contidos, já que a diferença entre as cotações domésticas e internacionais está abaixo de 10%. O IPCA de janeiro desacelerou para 0,16% em janeiro, ante alta de 0,52% em dezembro, graças a uma queda temporária nos preços de eletricidade de 14,2% mensalmente, relacionada ao Bônus de Itaipu. Já os núcleos, majoritariamente em linha com o esperado, ainda retratam um cenário desafiador para a inflação em 2025. A alta de 0,16% no IPCA em janeiro veio em linha com a estimativa e exatamente na mediana das projeções. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.