04/Feb/2025

A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, insistiu que a Groenlândia não está à venda e pediu uma resposta firme de seus parceiros da União Europeia (UE) caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avance com sua ameaça de tomar o controle da ilha. A Groenlândia, que abriga uma grande base militar dos Estados Unidos, é um território autônomo da Dinamarca, um aliado de longa data dos norte-americanos.

No mês passado, Donald Trump deixou aberta a possibilidade de o Exército dos Estados Unidos ser utilizado para garantir o controle da Groenlândia, bem como do Canal do Panamá. Frederiksen afirmou contar com "grande apoio" de seus parceiros da União Europeia no princípio de que todos devem respeitar a soberania de todos os Estados nacionais no mundo e a Groenlândia, hoje, faz parte do Reino da Dinamarca. É parte de seu território e não está à venda. Ela reconheceu as preocupações dos Estados Unidos sobre a segurança na região do Ártico, onde Rússia e China têm se tornado cada vez mais atuantes.

A primeira-ministra afirmou que concorda com os norte-americanos que o Extremo Norte, a região do Ártico, está se tornando cada vez mais importante quando se fala de defesa, segurança e dissuasão. Estados Unidos e Dinamarca poderiam ter "presença mais forte" na Groenlândia, em termos de segurança. A própria Dinamarca também pode intensificar sua presença militar. Se for sobre garantir a segurança, pode-se encontrar um caminho a seguir.