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31/Jan/2025

Copom monitora possível desaceleração da inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou na quarta-feira (29/01) que o seu balanço de riscos para a inflação permanece com "assimetria altista". Mas, também passou a citar novos fatores que podem levar o IPCA a ser menor do que o esperado, inclusive de desaceleração da economia brasileira, sinalizando uma mudança no seu cenário prospectivo. No comunicado da sua decisão, o comitê mencionou dois riscos para baixo para a inflação: os impactos de uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada e um cenário menos inflacionário para economias emergentes decorrente de choques sobre o comércio internacional e sobre as condições financeiras globais.

Esses dois fatores substituíram os dois riscos para baixo mencionados pelo comitê em dezembro, que diziam respeito a uma eventual desaceleração mais forte da economia global (e não doméstica) e a efeitos mais fortes do aperto monetário global. Os três riscos de alta para a inflação foram mantidos. Neste comunicado, assim como em dezembro, o comitê citou entre eles uma desancoragem das expectativas de inflação por mais tempo do que o esperado, uma maior resiliência da inflação de serviços diante do hiato do produto mais apertado, e uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.