29/Jan/2025
O presidente da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas no Brasil (COP30), embaixador André Corrêa do Lago, afirmou nesta terça-feira (28/01), que a missão do governo é criar, assim como ocorreu no G20, uma força-tarefa sobre o clima em conjunto com ministérios e Banco Central. Para garantir formas de financiamento, ele afirmou que o foco não será criar novos fundos, mas fortalecer recursos já existentes e garantir que o atual sistema trabalhe mais a favor da urgência. As previsões mais pessimistas com relação à chegada dos impactos da mudança do clima se confirmaram.
Com esse sentido de urgência e, sobretudo, com esse sentido de oportunidade, daria para fazer uma grande mudança na economia mundial com as tecnologias atuais e com os instrumentos atuais. Ele reiterou que o objetivo não é pensar “tanto em fundos”, mas em colocar o clima no centro do desenvolvimento do Brasil. Projetos ligados a determinados fundos climáticos demoram muito tempo para serem aprovados, o que vai na contramão da necessidade de urgência. É preciso fortalecer o que existe, mas também pensar, levando em consideração que tudo está acontecendo muito antes do que se previa, que é necessário acelerar.
Do Lago avaliou que o Brasil já está consciente de que houve um progresso em certos instrumentos que foram desenvolvidos para tentar combater a mudança do clima, mas reiterou que a urgência imposta pela realidade atual faz com que o País tenha que ser ainda mais inovador e ativo. Questionado sobre a hospedagem em Belém para a COP30, que segue escassa e com preços muito elevados, o embaixador esclareceu que o assunto está sendo tratado pela Casa Civil. No entanto, ele afirmou que esteve na capital paraense na semana passada e ficou impressionado com os avanços já ocorridos. Segundo do Lago, a equipe das Nações Unidas também ficou “tranquila” depois que esteve em missão em Belém. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.