27/Jan/2025
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,11% em janeiro, após ter subido 0,34% em dezembro. Com o resultado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 4,50% em 12 meses. O grupo Alimentação e bebidas teve uma elevação de 1,06% em janeiro, resultando numa contribuição de 0,23% para a taxa de 0,11% registrada pelo IPCA-15 neste mês. A alimentação no domicílio avançou 1,10% em janeiro. Houve aumentos no tomate (17,12%) e no café moído (7,07%). Por outro lado, as famílias pagaram menos pela batata-inglesa (-14,16%) e pelo leite longa vida (-2,81%). A alimentação fora do domicílio aumentou 0,93%. A refeição fora de casa subiu 0,96%, e o lanche avançou 0,98%.
Os preços das passagens aéreas aumentaram 10,25% em janeiro, fazendo o subitem exercer a maior pressão individual, 0,08%, sobre a inflação apurada pelo IPCA-15 neste mês. O grupo Transportes passou de uma elevação de 0,46% em dezembro para uma alta de 1,01% em janeiro, uma contribuição de 0,21% para a taxa do IPCA-15 deste mês. Em janeiro, os combustíveis subiram 0,67%. Houve aumentos nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%). O ônibus urbano teve elevação de 0,46%. Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma redução de 1,32% em dezembro para um recuo de 3,43% em janeiro, uma contribuição negativa de 0,52% para o IPCA-15 deste mês. A energia elétrica residencial recuou 15,46% em janeiro, subitem de maior impacto negativo no índice do mês, -0,60%.
A queda registrada é em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro. A taxa de água e esgoto subiu 0,86%. O gás encanado aumentou 0,62%. Oito dos nove grupos de produtos e serviços que integram o IPCA-15 registraram altas de preços em janeiro. Houve deflação apenas em Habitação, recuo de 3,43%, uma contribuição de -0,52% para o IPCA-15 no mês. Os grupos com aumentos foram Alimentação e bebidas (1,06%, impacto de 0,23%), Educação (0,25%, impacto de 0,01%.), Transportes (1,01%, impacto de 0,21%), Artigos de residência (0,72%, impacto de 0,03%), Saúde e cuidados pessoais (0,64%, impacto de 0,08%), Vestuário (0,46%, impacto de 0,02%), Despesas Pessoais (0,40%, impacto de 0,04%) e Comunicação (0,15%, impacto de 0,01%). O resultado geral do IPCA-15 em janeiro foi decorrente de altas de preços em nove das onze regiões pesquisadas.
O recuo de 15,46% na energia elétrica residencial resultou no maior alívio sobre o IPCA-15 de janeiro. O subitem respondeu por uma contribuição de -0,60% para a taxa de 0,11% apurada em janeiro. Também figuraram no ranking de maiores contribuições negativas sobre o IPCA-15 de janeiro os subitens batata inglesa (queda de 14,16% e impacto de -0,03%) e leite longa vida (-2,81% e -0,02%). Na direção oposta, a passagem aérea foi o subitem de maior pressão sobre a inflação de janeiro, com alta de 10,25% e contribuição de 0,08%. As demais principais pressões partiram de refeição fora de casa (alta de 0,96% e impacto de 0,04%), café moído (7,07% e 0,03%), aluguel residencial (0,91% e 0,03%), tomate (17,12% e 0,03%), gasolina (0,53% e 0,03%), seguro voluntário de veículo (3,12% e 0,03%), plano de saúde (0,57% e 0,02%), condomínio (0,86% e 0,02%) e perfume (1,71% e 0,02%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.