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27/Jan/2025

Governo avalia ações para reduzir preço de alimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na sexta-feira (24/01), com ministros para discutir estratégias a fim de conter a alta dos alimentos. Durante o encontro, foram avaliadas possíveis medidas, como a redução da alíquota de importação de alimentos que estiverem com preços mais elevados no mercado interno em relação ao mercado internacional. Nenhuma medida heterodoxa será adotada, não haverá congelamento de preço, tabelamento, fiscalização, não terá rede estatal de supermercado ou de lojas para vender produtos, isso sequer foi apresentado nesta reunião. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou a preocupação do presidente Lula com o acesso da população a alimentos a preços justos. Os produtos que estejam com preço interno maior do que o preço externo, o governo atuará na redução de alíquota para forçar o preço para o patamar internacional. O governo seguirá buscando soluções dentro dos parâmetros técnicos e de mercado. Foi descartada a ideia de adoção de medidas intervencionistas ou heterodoxas, que fujam das práticas convencionais de mercado.

O governo espera uma melhora no cenário econômico devido ao aumento da produção agrícola esperado para este ano. O impacto positivo da supersafra deverá contribuir para a redução dos preços. A expectativa é extremamente positiva de uma supersafra este ano. Na lei de mercado, uma maior oferta leve a um menor preço. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que o Brasil se consolida como um grande produtor de alimentos e que, em 2025, o aumento da produção fará com que a estabilidade de preços dos alimentos possa ser estabelecida. O presidente determinou que já se comece a discutir medidas de estímulo, um novo Plano Safra que estimule mais, principalmente os produtos que chegam à mesa da população. A pedido do presidente Lula, será dada maior atenção à definição de políticas públicas e recursos já existentes para o estímulo da produção, com foco em produtos que fazem parte da cesta básica.

Redes de supermercados, frigoríficos e produtores serão chamados para reuniões para sugestões de como reduzir os preços. Fazer com que esses alimentos cheguem à mesa do povo é a preocupação central do presidente. O governo lançou dois Planos Safras que foram recordes, que aumentaram o valor e o subsídio. O segundo esforço é concentrar na produção de alimentos da cesta básica. Esses créditos têm que ir para a produção de alimentos e estímulos. Os juros para os alimentos foram reduzidos, além de aumentar a produtividade do pequeno e médio agricultor, para que ele tenha um resultado melhor e que esse alimento chegue mais barato na mesa do povo. O ministro Rui Costa destacou o impacto de fatores como o preço das commodities e o valor do dólar para o comércio de alimentos. Num passado recente, o Brasil era grande exportador de produtos in natura, e hoje o Brasil vem se tornando o que os economistas chamam de supermercado do mundo, o que é positivo, porque gera emprego, porque o País passou a processar esses alimentos e vender alimentos processados para o mundo inteiro.

O Brasil tem se consolidado como uma referência positiva no contexto econômico. Isso será constatado na balança de exportação de 2023 e 2024, com o crescimento da exportação brasileira de alimentos processados. Participaram da reunião os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), e o diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto. Também estavam presentes o secretário-executivo do Ministério da Indústria e Comércio, Márcio Elias Rosa; a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli; e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.