21/Jan/2025

INFLAÇÃO

A projeção para o IPCA de 2025 subiu pela 14ª semana consecutiva, de 5,0% para 5,08%, mais de 0,5% acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, era de 4,84%. A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo. A previsão para o IPCA de 2026 subiu pela quarta semana seguida, de 4,05% para 4,10%. Um mês antes, estava em 4,0%.

A estimativa intermediária para a inflação de 2027 permanece em 3,90%, contra 3,80% quatro semanas atrás. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,56% para 3,58%, ante 3,50% um mês antes. As projeções indicam que o IPCA deve somar 1,79% no primeiro trimestre de 2025. Se confirmada, seria a maior taxa trimestral desde o mesmo período de 2023, quando a inflação acumulada de janeiro a março foi de 2,09%. A estimativa para o IPCA de janeiro continua em zero, refletindo o impacto do bônus de Itaipu nas contas de energia elétrica. A projeção para fevereiro passou de 1,34% para 1,35%. O efeito do bônus já deve ser “devolvido” no mês. A projeção para o IPCA de março permanece em 0,43%.

PIB

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 aumentou de 2,02% para 2,04%. Um mês antes, estava em 2,02%. A estimativa para 2026 caiu de 1,80% para 1,77%. Um mês atrás, era de 1,90%. A projeção para o crescimento do PIB de 2027 se mantém em 2,0%, como já está há 78 semanas. A estimativa para 2028 continua indicando alta de 2,0% para a atividade econômica, estável há 45 semanas.

JUROS

A projeção para a Selic no fim de 2025 se mantém estável em 15,0%. Um mês atrás, estava em 14,75%. A projeção para os juros no fim de 2026 aumentou de 12,0% para 12,25%. Um mês antes, era de 11,0%. A estimativa intermediária para o fim de 2027 se mantém estável em 10,25%, ante 10,0% quatro semanas antes. A estimativa para a Selic no fim de 2028 se mantém em 10,0% pela quarta semana consecutiva.

DÓLAR

As projeções para a cotação do dólar no longo prazo continuam subindo e se aproximando da linha de R$ 6,00. A estimativa para o fim de 2027 subiu de R$ 5,82 para R$ 5,92. A projeção para o fim de 2028, passou de R$ 5,88 para R$ 5,99. As estimativas para o fim de 2025 e 2026 se mantêm em R$ 6,00. Um mês antes, estavam em R$ 5,90 e R$ 5,84, respectivamente.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.