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20/Jan/2025

Brics ganha adesão de oito novos países parceiros

O governo brasileiro anunciou na sexta-feira (17/01) que oito novas nações vão se integrar ao Brics como "países parceiros". Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão são, portanto, os primeiros a aderirem ao bloco de emergentes na modalidade criada na cúpula de Kazan, na Rússia, no ano passado. Este ano, os eventos relacionados ao grupo serão realizados no Brasil, que se tornou presidente rotativo do condomínio no dia 1º de janeiro. Mais de 30 nações já externaram interesse em participar do Brics tanto na qualidade de membros como de parceiros. Segundo o presidente da Bolívia, Luis Arce, a adesão abre novas portas para o país e o posiciona para expandir e diversificar as relações comerciais num mercado vibrante e em crescimento.

A integração nos Brics dá oportunidade de impulsionar setores-chave como a energia, o comércio, a tecnologia, a indústria transformadora e as finanças sustentáveis. Países parceiros podem participar da Cúpula, para a reunião de Ministros das Relações Exteriores e podem integrar outros espaços de discussão do fórum, após consulta aos países membros e decisão por consenso. Essas nações podem ainda endossar às Declarações de Cúpula do Brics, Conjuntas dos Ministros das Relações Exteriores do Brics, bem como a outros documentos finais. Detalhes sobre mais acessos serão discutidos durante a presidência brasileira. O processo de adesão como "país parceiro" do Brics é realizado em etapas. A primeira, são consultas informais realizadas pela presidência de turno, seguindo critérios como equilíbrio geográfico e de manutenção de boas relações diplomáticas com todos os membros do grupo.

Em seguida, os líderes do bloco decidem por consenso convidar os países a somarem-se à categoria de "país parceiro". Finalizadas as consultas, a divulgação dos novos parceiros acontece na medida em que eles aceitam o convite. O Brics é um bloco fundado por Brasil, Rússia, Índia e China. O quinto país a entrar foi a África do Sul, em 2011. Em 2023, foram aceitos o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã. Na virada do ano, a Indonésia também se tornou membro pleno. O grupo é visto cada vez mais com desconfiança pelos Estados Unidos por causa da crescente influência chinesa sobre o globo e as decisões do bloco tendem a ser monitoradas ainda mais de perto pelo novo presidente norte-americano, Donald Trump. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.