17/Jan/2025
Após oscilar abaixo dos R$ 6,00, o dólar se recuperou e fechou esta quinta-feira (16/01) em alta, em sessão marcada pela realização de lucros generalizada nos mercados brasileiros, ainda que no exterior a moeda norte-americana tenha recuado ante boa parte das demais divisas. O dólar fechou em alta de 0,50%, a R$ 6,05. Em janeiro, porém, a moeda ainda acumula baixa de 2,01%.
No início da sessão, a divisa dos Estados Unidos chegou a oscilar em baixa, acompanhando o leve recuo das cotações visto também no exterior, onde investidores ponderavam a divulgação de dados econômicos antes da posse do presidente eleito Donald Trump, na próxima segunda-feira (20/01). No melhor momento, o dólar foi cotado na mínima de R$ 5,99 (-0,48%). Segundo a Nexgen Capital, a sessão começou com o dólar em queda, chegando a bater abaixo de R$ 6,00, na mínima, mas neste momento surgiu a pressão de importadores, puxando as cotações para cima.
Na prática, como em sessões anteriores, importadores e outros agentes aproveitaram as cotações mais baixas para comprar dólares, impulsionando as cotações, em meio à percepção de que o cenário fiscal brasileiro ainda não dá margem para um dólar abaixo dos R$ 6,00. Parte dos investidores aproveitou esta quinta-feira (16/01) para realizar os lucros recentes no câmbio, vendendo Reais, em movimento que esteve em sintonia com a realização na bolsa de ações e no mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros). Neste cenário, o dólar atingiu a cotação máxima de R$ 6,07 (+0,78%).
No exterior, a moeda norte-americana se mantinha em baixa ante boa parte das demais, com investidores acertando posições antes da posse de Donald Trump, na segunda-feira (20/01). O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,04%, a 108,990. O Banco Central vendeu 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.