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10/Jan/2025

Dólar recua com ajustes e na contramão do exterior

O dólar caiu mais de 1% nesta quinta-feira (09/01), para abaixo de R$ 6,05, em sessão de baixa liquidez por conta dos mercados fechados nos Estados Unidos, com investidores retirando dos preços parte dos excessos do fim de 2024, em meio à agenda esvaziada no Brasil. O dólar fechou em baixa de 1,10%, a R$ 6,04. Com a bolsa norte-americana fechada nesta quinta-feira (09/01) e os Treasuries operando em horário reduzido em função do funeral do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, a liquidez no mercado brasileiro diminuiu, amplificando a volatilidade em alguns momentos. A alta da moeda norte-americana no exterior chegou a influenciar o câmbio local no início da sessão, mas posteriormente prevaleceu o movimento mais recente de ajuste de cotações.

Parte do mercado seguiu eliminando os exageros de preços tanto no câmbio quanto no mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros). Neste cenário, após marcar a cotação máxima de R$ 6,12 (+0,21%), ainda na primeira hora de negócios, o dólar atingiu a mínima de R$ 6,03 (-1,19%), perto do fechamento. Segundo a Wagner Investimentos, o dólar está extremamente forte no exterior. Mas, se surgirem dados de emprego ou de inflação mais fracos nos Estados Unidos ou se o presidente eleito, Donald Trump, não fizer o que se imagina em matéria de elevação de tarifas, há espaço para o dólar recuar no exterior, em direção a 106 ou 105 (referência às cotações do dólar index, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de divisas fortes).

Isso poderia levar a uma valorização adicional do Real, em direção a R$ 5,90, caso não surjam notícias negativas internamente. Nos últimos meses, a expectativa de que Donald Trump possa adotar tarifas mais elevadas sobre os produtos importados tem sustentado o dólar ao redor do mundo, em meio à percepção de que isso gerará mais inflação e juros mais altos nos Estados Unidos. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,12%, a 109,150. O Banco Central vendeu 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.