10/Jan/2025

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o governo federal destinou R$ 2,5 bilhões para a recuperação da agricultura familiar do Rio Grande do Sul. Foram 478 municípios afetados pela tragédia climática de maio, atingindo 2,3 milhões de pessoas. O governo suspendeu o pagamento das dívidas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), seguido pela prorrogação por 36 meses, oferta de uma nova linha de crédito, do fundo garantidor para as operações, da desnegativação dos produtores e do rebate na dívida dos produtores.

O governo federal ofertou uma linha nova de crédito rural ao Rio Grande do Sul, com R$ 1,2 bilhão em recursos para ações de reconstrução da agricultura familiar com pagamento de dez anos, carência de três anos e rebate de 30%. Quanto ao rebate das dívidas dos agricultores familiares que registraram perdas decorrentes das enchentes de maio, o governo concedeu R$ 1 bilhão em descontos em operações de crédito rural com 80 mil agricultores beneficiados e abrangendo 140 mil operações de crédito comprovadas.

Segundo o ministro, foi um esforço “hercúleo” que envolveu instituições financeiras, institutos federais, Emater e grupo de trabalho. O ministro também citou os repasses de recursos para reconstrução de pontes regionais e medidas voltadas a cooperativas, como linhas de capital de giro e de repactuação de empréstimos de produtores cooperados com cooperativas. Além dos recursos emergenciais destinados à agricultura familiar, Teixeira destacou que R$ 20 bilhões do Pronaf do Plano Safra 2024/2025 estão reservados para o Rio Grande do Sul.

á foram contratados R$ 11 bilhões desse montante, restando ainda R$ 9 bilhões disponíveis. O governo quer que esses agricultores que repactuaram as dívidas e voltem ao crédito novamente. Segundo o ministro, o governo vai levantar a necessidade de eventuais novos recursos. O crédito pode ser utilizado, além de investimentos, para programa de recuperação de solo e recuperação de pastagens degradadas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.