07/Jan/2025
INFLAÇÃO
A projeção para o IPCA de 2025 apresenta alta pela 12ª semana consecutiva, de 4,96% para 4,99%, acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, a projeção intermediária era de 4,59%. A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.
A previsão para o IPCA de 2024 caiu de 4,90% para 4,89%, também acima do teto da meta, de 4,50%. Quatro semanas atrás, estava em 4,84%. A previsão para o IPCA de 2026 subiu de 4,01% para 4,03%. A estimativa para a inflação de 2027 aumentou de 3,83% para 3,90%, contra 3,58% quatro semanas atrás. As projeções para o IPCA mensal de dezembro a fevereiro indicam inflação de 1,92% no período, contra 1,91% considerando a estimativas da semana anterior.
A estimativa para o IPCA de dezembro oscilou de 0,59% para 0,58%, ante 0,57% um mês antes. A inflação de dezembro de 2024 será divulgada na sexta-feira (10/01), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A previsão para o IPCA de janeiro se manteve em zero, refletindo o alívio aguardado nas contas de luz devido à incorporação do bônus de Itaipu. A projeção para fevereiro, quando o bônus será "devolvido", passou de 1,32% para 1,33%.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 se mantém em 3,49% pela segunda semana consecutiva. Um mês antes, era de 3,39%. A estimativa para 2025 passou de 2,01% para 2,02%, contra 2,0% um mês antes. A mediana para o crescimento do PIB de 2026 continua em 1,80%, mesmo nível da semana anterior. A estimativa para 2027 permanece em 2,0%, como já está há 76 semanas.
JUROS
A projeção para a Selic no fim de 2025 aumentou de 14,75% para 15,00%. Um mês atrás, estava em 13,50%. Na sua última reunião, de dezembro/2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica para 12,25% ao ano e sinalizou mais duas elevações de 1 ponto porcentual cada, que levariam os juros a 14,25% em março. A estimativa para os juros no fim de 2026 se mantém em 12,0%. Um mês atrás, era de 11,0%. A projeção para o fim de 2027 continua em 10,0%, mesmo nível de quatro semanas antes.
DÓLAR
A projeção para a cotação do dólar no fim de 2025 subiu de R$ 5,96 para R$ 6,00. Um mês antes, estava em R$ 5,77. A moeda norte-americana encerrou 2024 cotada em R$ 6,18, o maior nível nominal da história no fechamento de um ano. A estimativa para o dólar no fim de 2026 se mantém em R$ 5,90. A projeção para o fim de 2027 permanece em R$ 5,80. Um mês atrás, elas estavam em R$ 5,73 e R$ 5,69, respectivamente.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.