17/Dec/2024
INFLAÇÃO
A projeção para o IPCA de 2025 registra alta pela 9ª semana consecutiva, de 4,59% para 4,60%, acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, a projeção era de 4,12%. A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5% para mais ou menos (1,5% a 4,5%). Se a inflação ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central terá descumprido o alvo. A estimativa intermediária para a inflação de 2024 passou de 4,84% para 4,89%, acima do teto, de 4,50%. Quatro semanas atrás, estava em 4,64%. A mediana para a inflação de 2026 continua em 4,0%, interrompendo uma sequência de seis semanas de alta.
A projeção para 2027 avançou de 3,58% para 3,66%, o segundo aumento consecutivo. As projeções indicam que o IPCA deve somar 1,87% entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Na edição anterior do Focus, as projeções indicavam uma inflação de 1,82% no período. A projeção para o IPCA de dezembro passou de 0,57% para 0,58%, contra 0,54% um mês antes. A projeção para a inflação de janeiro saiu de 0,04% para 0,02%, de 0,44% quatro semanas atrás, ainda refletindo a incorporação do bônus de Itaipu nos cenários. A estimativa para o IPCA de fevereiro subiu de 1,20% para 1,26%. Um mês antes, era de 0,63%. O efeito para baixo do bônus de Itaipu na inflação de janeiro deve ser devolvido em fevereiro.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 subiu de 3,39% para 3,42%, a quarta alta consecutiva. Um mês antes, a estimativa era de 3,10%. A estimativa para 2025 passou de 2,0% para 2,01%, contra 1,94% um mês antes. As projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027 permanecem em 2,0%, como já estão há 71 e 73 semanas, respectivamente.
JUROS
A previsão para a Selic no fim de 2025 saltou de 13,50% para 14,0%. O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou os juros em 1% no dia 11 de dezembro, de 11,25% para 12,25%, e sinalizou mais dois aumentos da mesma magnitude, que levariam a taxa a 14,25% em março do ano que vem, o maior nível desde 2016. A estimativa para os juros no fim de 2026 subiu de 11,0% para 11,25%, contra 10,0% um mês antes. A projeção para o fim de 2027 se mantém estável em 10,0%, 0,75% acima do nível de 9,25% esperado quatro semanas atrás.
DÓLAR
A projeção para a cotação do dólar no fim de 2024 subiu de R$ 5,95 para R$ 5,99. Um mês antes, estava em R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2025 aumentou de R$ 5,77 para R$ 5,85, na sétima alta seguida. A projeção para o fim de 2026 subiu de R$ 5,73 para R$ 5,80 e, para o fim de 2027, de R$ 5,69 para R$ 5,70.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.