13/Dec/2024
De acordo com um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o Brasil ocupa a 46ª posição em um ranking internacional de competitividade com 66 países avaliados. O Índice Firjan de Competitividade Global (IFCG) avaliou a situação dos países quanto à eficiência do Estado, ambiente de negócios, infraestrutura e capital humano em 2023. Há dez anos, em 2013, o Brasil ocupava a 40ª colocação, ou seja, perdeu seis posições em uma década. Um dos graves problemas estruturais do Brasil é que as pessoas acabam não tendo acesso a uma educação de qualidade.
Isso vira uma barreira para que consigam melhores postos de trabalho e um gargalo para as empresas que não conseguem mão de obra preparada para os novos tempos, à altura dos enormes desafios que as transformações tecnológicas impõem. Os resultados têm como base dados divulgados pelo Banco Mundial e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O país mais competitivo é Singapura, seguido por Suíça e Dinamarca.
Figuram ainda à frente do Brasil no ranking os vizinhos sul-americanos Uruguai (33º) e Chile (34º), assim como os parceiros de Brics China (13º), Índia (42º) e África do Sul (45º). O Brasil ocupou a 52ª colocação em Eficiência do Estado e a 51ª em Ambiente de Negócios. Em Infraestrutura, o País ficou em 47º lugar. A taxa de investimento em infraestrutura no Brasil é de 18% ao ano, bem inferior à taxa da China, com 43%, e da Índia, com 33%. Além disso, no Brasil o tempo médio para obtenção de energia elétrica é de, em média, 128 dias. Na Índia são 53 dias. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.