10/Dec/2024
INFLAÇÃO
A projeção para o IPCA de 2024 subiu de 4,71% para 4,84%, acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, a projeção era de 4,62%. A previsão para a inflação de 2025 subiu de 4,40% para 4,59%, acima do teto da meta, de 4,50%. A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central terá descumprido o alvo. A estimativa para a inflação de 2026 subiu de 3,81% para 4,0%, distanciando-se do centro da meta pela sexta semana seguida.
A projeção para 2027 aumentou de 3,50% para 3,58%. As projeções para o IPCA mensal de novembro a janeiro indicam que a inflação deve somar 0,96% no período. A projeção está quase 0,3% abaixo do relatório da semana passada, quando era de 1,23%. Toda a queda na estimativa é explicada pela mediana para o IPCA de janeiro, que caiu de 0,44% para 0,04%. Esse movimento provavelmente reflete a incorporação do bônus de Itaipu nas contas de luz no primeiro mês de 2025. A previsão para o IPCA de novembro subiu de 0,27% para 0,35%. A projeção para o IPCA de dezembro avançou de 0,52% para 0,57%.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 subiu de 3,22% para 3,39%, na primeira edição do boletim após a surpresa com o crescimento da atividade no terceiro trimestre. O PIB cresceu 0,9% no terceiro trimestre deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado deixou carrego estatístico positivo de 3% para este ano. A estimativa para 2025 passou de 1,95% para 2,0%, contra 1,94% um mês antes. As projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027 permanecem em 2,0%, como já estão há 70 e 72 semanas, respectivamente.
JUROS
A estimativa para a taxa Selic no fim de 2024 subiu de 11,75% para 12,0%, indicando que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve aumentar os juros em 0,75% na reunião desta quarta-feira (11/12). A estimativa para o fim de 2025 subiu quase 1%, de 12,63% para 13,50%, refletindo a expectativa de que o ciclo de aperto terá de se estender ao longo do ano que vem. A previsão para a Selic no fim de 2026 subiu pela segunda semana consecutiva, de 10,50% para 11,0%. A projeção para o fim de 2027 também avançou, de 9,50% para 10,0%. Um mês antes, elas estavam em 10,0% e 9,25%, respectivamente.
DÓLAR
A projeção para a cotação do dólar no fim de 2024 subiu em R$ 0,25, de R$ 5,70 para R$ 5,95. Um mês antes, estava em R$ 5,55. A estimativa para o fim de 2025 aumentou de R$ 5,60 para R$ 5,77, enquanto a projeção para o dólar no fim de 2026 subiu de R$ 5,60 para R$ 5,73. A estimativa para a cotação da moeda norte-americana no fim de 2027 avançou de R$ 5,50 para R$ 5,69.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.