03/Dec/2024
INFLAÇÃO
A projeção para o IPCA de 2024 subiu de 4,63% para 4,71%, acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, a projeção era de 4,59%. A previsão para a inflação de 2025 subiu de 4,34% para 4,40%, mais próxima do teto da meta, de 4,50%, do que do centro, de 3%. A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central terá descumprido o alvo. A estimativa para a inflação de 2026 subiu de 3,78% para 3,81%, distanciando-se do centro da meta pela quinta semana seguida.
A projeção para 2027 reduziu-se marginalmente, de 3,51% para 3,50%. As projeções para o IPCA mensal de novembro a janeiro indicam uma inflação acumulada de 1,23% no período. É o mesmo nível de uma semana atrás. A estimativa para o IPCA de novembro passou de 0,23% para 0,27%, contra 0,20% um mês antes. A estimativa para dezembro passou de 0,51% para 0,52%, contra 0,55% há quatro semanas. A projeção para janeiro de 2025 passou de 0,49% para 0,44%, de 0,43% um mês atrás.
PIB
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 subiu de 3,17% para 3,22%. Um mês antes, estava em 3,10%. A estimativa para 2025 é de 1,95%, mesmo nível da semana anterior. Um mês atrás, estava em 1,93%. As projeções de crescimento da economia em 2026 e 2027 permaneceram em 2,0%, como já estão há 69 e 71 semanas, respectivamente.
JUROS
A projeção para a taxa Selic no fim de 2024 continua em 11,75% pela nona semana seguida. Mas, a estimativa atualizada nos últimos cinco dias úteis subiu de 11,75% a 12,00%, indicando que a expectativa de um aumento de 0,75% nos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 11 de dezembro, está crescendo no mercado.
A percepção de que o Banco Central terá de acelerar o ritmo do aperto monetário se fortaleceu na semana passada, após a frustração do mercado com o pacote de ajuste fiscal apresentado pelo governo. A previsão para a Selic no fim de 2025 subiu de 12,25% para 12,63%, sinalizando que os economistas estão divididos entre um juro de 12,50% e 12,75% no fim do ano que vem. A estimativa para a Selic no fim de 2026 subiu de 10,00% para 10,50%, ante 9,75% há um mês. A projeção para os juros no fim de 2027 se mantém em 9,50%.
DÓLAR
A projeção para a cotação do dólar no fim de 2024 se mantém em R$ R$ 5,70, interrompendo uma sequência de seis semanas de alta. Um mês antes, era de R$ 5,50. A estimativa para o fim de 2025 aumentou de R$ 5,55 para R$ 5,60; para 2026, de R$ 5,50 para R$ 5,60; e, para 2027, permaneceu em R$ 5,50. A moeda americana fechou a sexta-feira (29/11), no pico histórico de R$ 6,00, puxada pelo desconforto do mercado com o pacote de ajuste fiscal do governo. Fatores técnicos, como a rolagem de contratos futuros e a disputa pela formação da última taxa ptax de novembro, também contribuíram para a alta.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.