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02/Dec/2024

Empresas: benefícios da governança estruturada

Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC) e a consultoria especializada em seleção de executivos NEO Executive Search mostra que a longevidade e a sustentabilidade das empresas estão associadas à solidez da governança corporativa dos negócios. Conforme o estudo, um conselho, seja de administração ou consultivo, é fundamental para a perenidade das companhias. Apesar de algumas visões conflitantes sobre os benefícios de estruturas de governança, três a cada quatro especialistas que participaram da pesquisa concordam que a governança estruturada contribui para a perenidade e sustentabilidade das empresas.

Entre os principais benefícios, são apontadas a melhora nos processos de tomada de decisão estratégica e a visão de longo prazo dos conselhos, assim como aporte de conhecimentos específicos, valorizado principalmente por empresas na primeira geração de fundadores, aperfeiçoamento dos controles e gestão, mitigação dos conflitos de interesse e facilitação dos processos sucessórios. As empresas com conselhos de administração geralmente são as mais maduras em governança. As companhias menores, geralmente sociedades limitadas, tendem a ter governança incipiente, com conselhos consultivos e menor formalização.

À medida que crescem e se tornam sociedades anônimas, a governança se torna mais robusta, com a adoção de conselhos de administração, sistemas de compliance e auditorias. Assim, empresas com maior faturamento e número de funcionários são também as que têm conselhos de administração ou consultivos há mais tempo. O objetivo do estudo foi compreender as características dos conselhos das empresas de capital fechado no Brasil e avaliar como estruturas de governança podem ser uma fonte de geração de valor. O foco da análise foram empresas de capital fechado, maioria absoluta no País e cujos dados são de difícil acesso, já que são companhias que, em sua maioria, não são obrigadas a divulgar balanços ao mercado.

Foram ouvidos, numa primeira fase da pesquisa, presidentes de conselhos de empresas de portes diversos, com objetivo de levantar informações qualitativas. Os primeiros dados serviram de subsídio à pesquisa quantitativa, segunda etapa do levantamento, na qual um questionário foi respondido, entre março e abril, por 438 pessoas, entre sócios, conselheiros, CEOs, ou membros de famílias acionistas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.