28/Nov/2024
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) cobrou união entre os líderes empresariais para que a indústria possa ter um plano comum de crescimento de longo prazo. No Plano Safra, os líderes do agronegócio não criticam o impacto fiscal. O setor industrial tem que fazer o mesmo e trabalhar unido. O crescimento da indústria brasileira precisa seguir três eixos: promoção de sua importância junto à sociedade, união entre seus atores e o devido uso dos recursos disponibilizados pelo governo em programas de incentivo.
As falas foram feitas na abertura do Encontro Nacional da Indústria (ENAI) nesta quarta-feira (27/11). No evento, o Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), lançou o "Observatório do Custo Brasil". A ferramenta de acompanhamento reúne dados, estratégias e avanços para enfrentar os entraves à competitividade nacional. A CNI defendeu lutar incansavelmente pela redução do Custo Brasil e pela competitividade. Países que são os principais competidores do Brasil estão se aperfeiçoando. É preciso ser mais rápido que eles. A atuação do governo para o setor foi elogiada.
O setor industrial não pode deixar de usar um centavo dos recursos disponibilizados, sem espaço para narrativa de que não existe demanda, em referência aos programas de incentivos criados pelo Executivo. Como demandas adicionais, foram citadas: carência de investimentos na infraestrutura do País, redução do custo de energia, melhorias regulatórias e qualificação da mão de obra. Sobre a qualificação, a indústria precisa encontrar um caminho para voltar a ser atrativa como posto de trabalho da nova geração. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.