22/Nov/2024
Na avaliação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o agronegócio perde oportunidades ao decidir ficar de fora da regulação do mercado de carbono. A posição do setor não foi a melhor possível. Ao fazer pressão no Congresso para se colocar de fora da regulação do mercado de carbono, o agronegócio buscou se proteger de alguma regulamentação, mas perde uma grande chance de se posicionar, de valorizar aquilo que tem de mais ativo na agricultura brasileira. O setor no Brasil é um dos mais sustentáveis do planeta e é preciso passar essa imagem melhor para o resto do mundo.
Nessa linha, será muito importante a implantação da taxonomia verde, que entrou em consulta pública e está estreando na COP29, de Baku (Azerbaijão). A taxonomia verde é uma das formas mais promissoras de posicionar o Brasil como potência industrial, verde, tecnológica e inclusiva. A partir da taxonomia, será possível classificar os investimentos verdes no Brasil e compará-los com os investimentos no resto do mundo. Os investidores internacionais estão interessados em atrelar suas carteiras a processos de descarbonização e de promoção da economia verde e o Brasil se tornou um destino muito promissor desses investimentos.
A agenda ambiental abre uma grande janela de oportunidade para o País de direcionamento de recursos que vão ajudar a financiar o desenvolvimento, em uma referência à emissão de títulos soberanos sustentáveis pelo Tesouro Nacional, cujos retornos vão ser usados para combater o desmatamento, manter a floresta em pé, melhorar a condição de vida de povos que vivem na floresta, para produção de geração de energia renovável e projetos de produção de combustível sustentado, entre outros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.