22/Nov/2024
A presidência do Brasil no grupo das 20 maiores economias do globo (G20) subiu a régua para dois grandes eventos internacionais que o próprio País vai sediar nos próximos 12 meses: o encontro de cúpula dos Brics e a Conferência das Nações de número 30. Sucesso logístico, político e diplomático, a cúpula de líderes do G20, encerrada no dia 19 de novembro, no Rio de Janeiro, deixa um legado e uma referência importante para os eventos seguintes, que acabam tendo relação temática entre si e que ganham uma nova ótica após a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos.
Dois assuntos duros, que estavam nas prioridades do G20 brasileiro, também serão temas dos Brics e da COP30: geopolítica e clima. Nos dois assuntos, Donald Trump já foi protagonista. Há informações de que sua equipe já esteja preparando novamente a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. Há preocupações também com o desfecho da guerra na Ucrânia após a vitória do republicano. Pela agenda rotativa dos Brics, o País seria o anfitrião do grupo este ano. O Brasil pediu à Rússia, no entanto, que trocassem de lugares por causa da realização do G20 no Rio de Janeiro. O martelo ainda não foi batido, mas tudo indica que Salvador (BA) será a cidade escolhida para recepcionar o evento.
O Brics é um bloco ampliado pela participação da Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia, que se somam aos membros originários: Brasil, Rússia, Índia, China, acrescido da África do Sul. A COP30 está com o destino garantido: Belém, no Pará. A um ano da Conferência, ainda se fala, até agora sem confirmação oficial, de que poderá haver uma divisão com outras cidades por causa de problemas de infraestrutura. A COP ocorre todos os anos, mas há sempre a avaliação de que existe "o evento" da década. Tudo indica que isso ocorrerá na edição paraense, a primeira realizada em território amazônico. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.