19/Nov/2024
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou no domingo (17/11), que o Fundo Amazônia receberá uma nova doação da Noruega, no valor de US$ 60 milhões, o equivalente a cerca de R$ 348 milhões. O Fundo Amazônia é gerido pelo BNDES, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMA). Trata-se de mais uma demonstração importante da confiança do mundo e, em especial, da Noruega, do compromisso do governo do presidente Lula com a redução do desmatamento, com a preservação da Amazônia e com a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A Noruega é um país com quem o Brasil tem uma longa parceria, que segue se fortalecendo.
A nova doação foi anunciada pelo primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, no domingo (17/11), durante a Conferência Global Citizen Now: Rio de Janeiro. O Fundo Amazônia atingiu a marca de R$ 882 milhões em aprovações de projetos neste ano. Além disso, na primeira visita de um presidente norte-americano no cargo à Amazônia, Joe Biden anunciou, também no domingo (17/11), em Manaus (AM), a destinação de outros US$ 50 milhões (cerca de R$ 290 milhões) ao Fundo Amazônia. Mesmo com os US$ 50 milhões anteriores que já havia anunciado, o valor fica aquém da promessa de US$ 500 milhões para a floresta. Mas, o montante ainda precisa ser submetido ao Congresso dos Estados Unidos, que terá as duas Casas de maioria republicana a partir de 2025.
Joe Biden visitou também o Museu da Amazônia (Musa), de onde fez uma declaração para a imprensa, na qual reforçou o compromisso de sua administração com a luta contra o desmatamento e as mudanças climáticas. Ao lembrar que seu mandato termina em janeiro, Biden declarou: “Deixarei para meu sucessor e para meu país uma base sólida para construir, se assim escolherem”. “É verdade que alguns podem tentar negar ou atrasar a revolução de energia limpa em andamento nos Estados Unidos. Mas ninguém pode revertê-la”, disse Biden. Donald Trump, presidente eleito, prometeu reverter as políticas de Joe Biden e pode retirar os Estados Unidos dos esforços internacionais para limitar o aquecimento global. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.